Reflexão sobre o texto:
Educandos e educadores: Seus direitos e o currículo
Autor: Miguel G Arrroyo
Com o passar do tempo é possível observar as diversas mudanças ocorridas na escola. A escola de ontem onde a formação visava o mercado de trabalho e a de hoje em que o objetivo principal deve ser o de formar para a vida e fazer com que o aluno seja capaz de utilizar o que aprendeu de forma particular e no coletivo.
Dentre muitas coisas Arroyo destaca que os educandos são sujeitos da ação educativa e que é preciso repensar o currículo.
O autor menciona que os educandos não devem ser vistos como empregáveis como seres que estão/vão à escola com o intuito de serem formados apenas para serem inseridos no mercado de trabalho.
É preciso repensar o currículo, os conteúdos organizados e serem revistas as práticas docentes e administrativas da escola visando construir um currículo pautado nos novos modelos de educando no tempo presente, em preparação ao educando do futuro.
Outra questão importante levantada pelo autor é a da hierarquização na escola e a classificação dos alunos por parte dos professores.
A escola deve ter um olhar sobre cada aluno de forma que não provoque diferenças na aprendizagem de cada um deles. Arroyo nos convida a refletir se os alunos têm diferença na capacidade mental de aprender, ou todos aprendem por igual e o que difere é a forma de ensinar de ver a prática escolar e que práticas são estas “mascaradas” que trazem como estratégia aulas de reforço, extra turnos e até aceleração e aprovação automática, a reflexão é:
Esta escola que deveria preparar para a vida não está preparando de forma errada estes alunos, tentando formar alunos padrões que tem como base um tipo de aluno com uma certa idade, morador de uma certa localidade.
É preciso repensar as práticas escolares e pensar a seguinte questão: o aluno do presente é diferente em que, do aluno do passado e, no que será diferente do aluno do futuro?
Disciplina: EEPP lll
Reflexão baseada no texto de Elvira Souza Lima: Currículo e desenvolvimento humano
As discussões sobre currículo abrem várias vertentes a respeito do tema.
Sabe-se que a escola surgiu a mais de quatro mil anos atrás, e sofreu diversa s transformações ao longo do tempo , essas transformações ocorreram tanto na forma de transmitir o conhecimento quanto na sua estrutura física. E com o tempo veio também a necessidade de se pensar numa forma de organização para esta escola. Por exemplo: Como seria esta escola, professores , qual seria ou quais seriam as formas de ensino , que conteúdos seriam passados e de que forma isto ocorreria .
No passado e até hoje alguns povos como os indígenas , por exemplo, não se prendem ou não utilizam prédios ou espaços fechados para passar conhecimentos às outras pessoas, sejam elas adultas ou não.
Na escola desenvolvemos em várias áreas e a escola deve visar o desenvolvimento humano a fim de formar um ser sociável e que vise o bem comum, daí a necessidade de se pensar um currículo democrático.
Dentre as preocupações que a escola deve ter, está ( ou deve estar) a de formar um sujeito crítico. Na escola a criança deve aprender os conhecimentos que lhe possibilite uma aprendizagem contínua e significativa, a escola também deve ser um agente que proporciona novos pensamentos e novas formas de comportamento.
A escola pode até partir da realidade do aluno, para formular o currículo, porém deve se utilizar dele para possibilitar novos conhecimentos , propondo à criança novas perspectivas , através de propostas e atividades dinâmicas e metodologias contemporâneas.
Tanto o currículo quanto a escola devem ter objetivos claros. O currículo deve visar a formação humana e para isto depende de alguns fatores:
- deve ser situado historicamente;
- deve introduzir novos conhecimentos;
- deve ser inclusivo e atender a diversidade.
A escola deve ter prioridades que não podem ser esquecidas de forma alguma:
Como exemplo, a inclusão , seja dando acesso aos bens comuns ,seja promovendo a diversidade.
Há tempos atrás, estudar era algo acessível a um pequeno grupo, hoje o conhecimento é um bem comum, que deve ser socializado a todas as pessoas.
O ser humano desenvolve em períodos distintos: infância, adolescência, fase adulta e velhice. E ao longo dessas fases as pessoas aprendem muitas coisas, a criança, por exemplo, aprende de acordo com o meio que a cerca e com as pessoas com quem convive.
O ser humano em geral precisa ser bem ensinado, pois um ensino bem sucedido é aquele que instrumentaliza a pessoa para construir, aplicar, reconhecer, manipular.
A autora traz vários apontamentos sobre aprendizagem e deixa claro que aprender é também construir significados.
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