quinta-feira, 8 de julho de 2010

Plano de Aula e Crítica Sobre Desenho Animado da Disney

Plano de Aula


Disciplina: Ciências e Geografia

Público alvo 4 e 5 ano séries iniciais

Tempo estimado: 4 horas

Objetivos Gerais: Relacionar os aspectos ambientais que aparecem no filme, como floresta, vulcão, animais selvagens com temas tratados nas disciplinas, geografia magma, espaço geográfico, ciências recursos naturais.

Objetivos específicos: Refletir acerca do lugar onde vivem os personagens se já ouviram falar? Onde fica a África? E o que tem lá Quem mora nesse lugar além do Tarzan Jane e seu pai? Quem são as pessoas que habitam esse lugar? Que idioma fala? Levantando questões também como: Como porque os ingleses entendem a língua do Tarzan e vice versa? Por que no mundo do Tarzan a Jane não se veste igual a ele? E por que para ele fazer parte do mundo onde ela vive, ele precisa se vestir como eles? A partir dessas indagações estimular os alunos a refletirem sobre questões culturais, de raça e poder. Relacionando com suas experiências e costumes.

Destacar situações que os personagens enfrentam com argumentos a favor ou contra, a respeito de sua possibilidade real.

Recursos didáticos: DVD Filme TARZAN E JANE Walt Disney, figuras dos habitantes e do País África, folhas, lápis e cola.

Estratégia:

1 Passo- Organizar os alunos em semicírculo, e lhes contar quem era a personagem Tarzan, quem escreveu a história, e o que filme pretende mostrar.

2- passo como o filme é divido em 3 etapas, fazer pausa entre elas e realizar conversa informal.

3- Passo- a turma será dividida em 2 grupos, de acordo com as disciplinas, em seguida será proposta 3 questões para cada grupo sobre o conteúdo formal do livro, mas com respostas retiradas da observação do filme.

4 Passo- a partir das figuras distribuídas entre elas, os grupos irão se posicionar a favor ou contra o filme e apontar porque escolheram essa posição.

Avaliação- a avaliação será feita a partir das respostas das questões abordadas, além de um desenho sobre o que eles gostariam que fosse diferente além

da participação dos alunos com a atividade.

UERJ/FEBF Faculdade de Educação da Baixada Fluminense

Disciplina: EEPP III

Professor: Ivan Amaro

Trabalho relacionado ao tema disneyzação do autor Henry Giroux, baseado no filme da Walt Disney: Tarzan e Jane.

Dentre os muitos filmes de desenhos animados produzidos pela Walt Disney, vários deles contêm mensagens que passam despercebidas pelas crianças, por que a maioria delas não tem haver só com a criança que assiste hoje, mas sim com adulto que ela irá se tornar um dia. Alguns desse filmes trazem, por exemplo: questões de discriminação, preconceito relações de poder, evocação da beleza, etc. nos dando a impressão que são para um adulto assistir, só um adulto iria perceber, no entanto essas questões não estão explícitas nos filmes, elas aparecem em volta de magia, encanto, efeitos e de todos os recursos que possam dificultar uma percepção imediata do que se pretende passar.

A Walt Disney há que se reconhecer, traz filmes às vezes com um caráter mais “leve” e como temas até agradáveis, como é o caso do desenho animado Tarzan e Jane.

Logo no inicio do filme o Tarzan já está adulto e casado com Jane, porém não há nada que explique como isso aconteceu: sobretudo na questão da linguagem e comunicação, entre o homem civilizado e o homem da selva. No filme essa questão aparece como se fosse fácil isto ocorrer, o que seria no mínimo um processo lento, pois modificar hábitos e ensinar uma linguagem, para alguém que conviveu com animais e viveu a maior parte de sua vida se comportando como um não é uma tarefa fácil. Como as gêmeas amala e kamala e o menino aveyron.

Outra visão da Disney é fazer de seus personagens principais sempre heróis, mesmo em uma selva as habilidades do Tarzan vão além das que um homem selvagem poderia ter: Dar saltos inexplicavelmente altos, surfar em uma pedra sobre a larva derretida do vulcão e sair de dentro do mesmo sem que todo aquele calor que faria até aço derreter cause nele se quer uma queimadura. Relação da exploração do lugar principalmente das pedras preciosas, além de suprimir também toda a população e cultura de um lugar, e as relações de exploração praticadas pelos ingleses. O autor do filme diz que Tarzan é um Lord, portanto branco, inglês e rico, talvez por isso, Jane tenha se apaixonado por ele.

A cultura inglesa no filme aparece como sendo superior a do Tarzan isso estará na fala de todos os personagens que participam do filme.

O lado bom do filme é a questão ambiental, que mostra como os mineradores se apropriam da riqueza de um lugar, e não se incomodam em destruir o mesmo, e todo o ecossistema do lugar, além das tiradas da chita que são sarcásticas e divertidíssimas.

Faz- se necessário a observação minuciosa dos filmes e desenhos infantis em especial os da Walt Disney, pois são os mais vistos, dando importância ou tentando revelar o que ás vezes parece puro e inocente, mas que esconde um caráter ideológico dominante.

Trabalho sobre NSE

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Reflexão.

Disciplina: Espaço Pol. Pedagógico lll



Reflexão sobre o texto:

Educandos e educadores: Seus direitos e o currículo

Autor: Miguel G Arrroyo

Com o passar do tempo é possível observar as diversas mudanças ocorridas na escola. A escola de ontem onde a formação visava o mercado de trabalho e a de hoje em que o objetivo principal deve ser o de formar para a vida e fazer com que o aluno seja capaz de utilizar o que aprendeu de forma particular e no coletivo.

Dentre muitas coisas Arroyo destaca que os educandos são sujeitos da ação educativa e que é preciso repensar o currículo.

O autor menciona que os educandos não devem ser vistos como empregáveis como seres que estão/vão à escola com o intuito de serem formados apenas para serem inseridos no mercado de trabalho.

É preciso repensar o currículo, os conteúdos organizados e serem revistas as práticas docentes e administrativas da escola visando construir um currículo pautado nos novos modelos de educando no tempo presente, em preparação ao educando do futuro.

Outra questão importante levantada pelo autor é a da hierarquização na escola e a classificação dos alunos por parte dos professores.

A escola deve ter um olhar sobre cada aluno de forma que não provoque diferenças na aprendizagem de cada um deles. Arroyo nos convida a refletir se os alunos têm diferença na capacidade mental de aprender, ou todos aprendem por igual e o que difere é a forma de ensinar de ver a prática escolar e que práticas são estas “mascaradas” que trazem como estratégia aulas de reforço, extra turnos e até aceleração e aprovação automática, a reflexão é:

Esta escola que deveria preparar para a vida não está preparando de forma errada estes alunos, tentando formar alunos padrões que tem como base um tipo de aluno com uma certa idade, morador de uma certa localidade.

É preciso repensar as práticas escolares e pensar a seguinte questão: o aluno do presente é diferente em que, do aluno do passado e, no que será diferente do aluno do futuro?



Disciplina: EEPP lll



Reflexão baseada no texto de Elvira Souza Lima: Currículo e desenvolvimento humano

As discussões sobre currículo abrem várias vertentes a respeito do tema.

Sabe-se que a escola surgiu a mais de quatro mil anos atrás, e sofreu diversa s transformações ao longo do tempo , essas transformações ocorreram tanto na forma de transmitir o conhecimento quanto na sua estrutura física. E com o tempo veio também a necessidade de se pensar numa forma de organização para esta escola. Por exemplo: Como seria esta escola, professores , qual seria ou quais seriam as formas de ensino , que conteúdos seriam passados e de que forma isto ocorreria .

No passado e até hoje alguns povos como os indígenas , por exemplo, não se prendem ou não utilizam prédios ou espaços fechados para passar conhecimentos às outras pessoas, sejam elas adultas ou não.

Na escola desenvolvemos em várias áreas e a escola deve visar o desenvolvimento humano a fim de formar um ser sociável e que vise o bem comum, daí a necessidade de se pensar um currículo democrático.

Dentre as preocupações que a escola deve ter, está ( ou deve estar) a de formar um sujeito crítico. Na escola a criança deve aprender os conhecimentos que lhe possibilite uma aprendizagem contínua e significativa, a escola também deve ser um agente que proporciona novos pensamentos e novas formas de comportamento.

A escola pode até partir da realidade do aluno, para formular o currículo, porém deve se utilizar dele para possibilitar novos conhecimentos , propondo à criança novas perspectivas , através de propostas e atividades dinâmicas e metodologias contemporâneas.

Tanto o currículo quanto a escola devem ter objetivos claros. O currículo deve visar a formação humana e para isto depende de alguns fatores:



- deve ser situado historicamente;



- deve introduzir novos conhecimentos;



- deve ser inclusivo e atender a diversidade.



A escola deve ter prioridades que não podem ser esquecidas de forma alguma:

Como exemplo, a inclusão , seja dando acesso aos bens comuns ,seja promovendo a diversidade.

Há tempos atrás, estudar era algo acessível a um pequeno grupo, hoje o conhecimento é um bem comum, que deve ser socializado a todas as pessoas.

O ser humano desenvolve em períodos distintos: infância, adolescência, fase adulta e velhice. E ao longo dessas fases as pessoas aprendem muitas coisas, a criança, por exemplo, aprende de acordo com o meio que a cerca e com as pessoas com quem convive.

O ser humano em geral precisa ser bem ensinado, pois um ensino bem sucedido é aquele que instrumentaliza a pessoa para construir, aplicar, reconhecer, manipular.

A autora traz vários apontamentos sobre aprendizagem e deixa claro que aprender é também construir significados.