segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


FOTOS DO TRABALHO REALIZADO EM SALA DE AULA SOBRE CICLO DE FORMAÇÃO E ESCOLA SERIADA



















O ciclo de formação e a escola seriada




          Minhas reflexões são baseadas nos textos de Jefferson Mainardes e Andreá krug.

          O ciclo de formação constitue uma nova concepção de escola para o ensino fundamental, na medida em que encara a aprendizagem como um direito da cidadania, propõe o agrupamento dos estudantes onde as crianças e adolescentes são reunidos pelas suas fases de formação: infância (6 a 8 anos); pré-adolescência (9 a 11 anos) e adolescência (12 a 14 anos). A responsabilidade pela aprendizagem no ciclo é sempre compartilhada por um grupo de docentes e não mais por professores individualmente.

          O conteúdo escolar é organizado a partir de uma pesquisa sócio-antropológica realizada na comunidade, onde são buscadas quetões-problemas reveladoras da contradição entre a realidade vivida e a realidade percebida pela comunidade". (Andreá krug)

            O discurso da escola em ciclos no Brasil ainda gera dúvidas, incertezas e polêmicas, porém embora pareça novo o tema já vem sendo discutido faz tempo.

            É preciso antes de tudo desvincular a idéia da não reprovação da proposta do ciclo. É importante conhecer a proposta que muitas vezes é mal esclarecida, provocando assim o aparecimento de questões e interpretações erradas sobre o assunto.

            Mainardes afirma que o debate em torno da criação de políticas de não-reprovação teve início no final da década de 1910 e que as experiências pioneiras foram introduzidas no final da década de 1950. Assim, o discurso dessa política envolve um longo processo de recontextualização.

            Ao longo do tempo houve vários termos para denominar este tema: promoção em massa, promoção automática, apredizagem contínua, organização em níveis, sistema de avanços progressivos ou promoção por rendimento efetivo.

           A justificativa em torno das políticas eram muitas, iam desde a idéia de reduzir os índices de reprovação e o desperdício financeiro até a melhora da eficácia do sistema educacional.

           Enquanto no sistema seriado as crianças eram agrupadas por idades e nível de conhecimento anterior , e visavam a promoção dos alunos , o sistema de ciclos propunha o agrupamento das crianças de acordo com as fases de formação ou desenvolvimento humano.

           "A escola por ciclo de formação como expressão da Escola Cidadã no ensino fundamental, está na corrente definida pelos autores como renovadora e a que tem como função a humanização, portanto, contrária a perspectiva homogeneizadora. É importante registrar que, na escola por ciclos, as crianças não aprendem ao serem reunidas por idade. As crianças aprendem o conhecimento formal, quando ensinadas mediante a qualidade da intervenção que a escola oportuniza".

Reflexão - Deveriam ser feitas reuniões entre os pais e a escola e nelas serem expostas o que seriam cada uma das propostas: sistema de ciclo e seriação, explicar suas diferenças e propor logo após uma votação para ser escolhida a melhor proposta e esta ser aplicada na escola .

            Se seguido de forma correta o sistema de ciclos pode funcionar. Entre outras coisas é preciso capacitar os professores e investir na infra-estrutura das escolas possibilitando assim uma melhoria na qualidade do ensino.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

                                    Quando  a escola é de vidro

Ao ler o texto de Ruth Rocha a primeira coisa que me veio em mente foi  o modelo de escola tradicional que foi e ainda é uma realidade atual.
O texto maravilhoso e sugestivo lembra como a escola se preocupava em seguir um padrão, um modelo, em não aceitar mudanças e novidades. Todos deveriam seguir fielmente as regras e comportar-se do mesmo jeito.
Neste tipo de escola dificilmente aceitam-se interferências por parte dos alunos e não há  preocupação em formar um sujeito crítico.
Porém um dia tudo mudou com a chegada de uma criança difernte e que produziu uma transformação incrível na escola, que foi a quebra dos vidros pelas crianças.
Mudança é assim mesmo no começo assusta, dá  medo, incomoda, depois  contagia e traz coisas boas e  muitas vezes nos tornam melhores do que somos.